Autonomia, Universalismo e Bipolaridade: Um Estudo Sobre a Política Externa Global do Brasil Durante a Gestão do Chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro (1979-1984) - 10.5102/uri.v0i0.605
Resumo
O artigo avalia as características fundamentais da política externa brasileira durante a primeira metade da década de 1980, período que coincidiu com a revitalização do conflito Leste-Oeste e especificamente com a fase de bipolaridade rígida da Segunda Guerra Fria. O artigo utiliza a técnica da analise de discurso para estudar um conjunto de seis conferências proferidas pelo chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro, entre 1979 e 1984. Afinal, a conclusão do artigo sugere que o Brasil, em favor da autonomia e do universalismo, se opôs à lógica da re-bipolarização, por considerar que era contrária aos seus interesses estratégicos globais. No caso do conflito regional na América Central, Brasília chegou a questionar o intervencionismo das superpotências e apoiar iniciativas político-diplomáticas orientadas para uma solução negociada.
Palavras-chave
Brasil; Política Externa Brasileira; Guerra Fría; História das Relações Internacionais; América Latina e Caribe; Re-bipolarização.
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Texto CompletoDOI: https://doi.org/10.5102/uri.v5i12.605
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