A geoeconomia do etanol: as condicionantes e as oportunidades para a consolidação de um mercado global 10.5102/uri.v13i2.3570
Resumo
Há uma potencial demanda crescente pelos biocombustíveis ditada, sobretudo, por Estados Unidos e União Europeia que na última década estabeleceram metas para o consumo de combustíveis renováveis. No entanto, o mercado global para os biocombustíveis ainda não se consolidou, em função das diversas barreiras técnicas e protecionistas que condicionam a sua formação. Em contrapartida, superando-se essas barreiras, há oportunidades claras de se explorar etanol de primeira geração produzido a partir de cana-de-açúcar, enquanto se desenvolvem tecnologias para a produção economicamente viável de biocombustíveis de segunda geração. Diante disso, o objetivo deste artigo é analisar a geopolítica do etanol, considerando as condicionantes e as oportunidades para a ampliação desse mercado e também a África como uma fronteira para a diplomacia brasileira. Observou-se que a política diplomática brasileira de internacionalização do etanol perdeu força ao longo do governo Dilma Rousseff, enfraquecendo o projeto brasileiro de se tornar uma força hegemônica do etanol no mundo.
Palavras-chave
geopolítica; etanol; diplomacia brasileira; África
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PDFDOI: https://doi.org/10.5102/uri.v13i2.3570
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