Abordagem Gramsciana e Foucaultiana para a paz: a hegemonia através da biopolítica 10.5102/uri.v11i2.2533
Resumo
Desde o fim da Guerra Fria, a configuração do sistema internacional se desenvolveu de tal forma que permitiu diferentes abordagens sobre a reflexão acerca da construção da paz. Apesar de muitos esforços para transformar conflitos violentos e construir uma paz sustentável, a persistência de conflitos violentos em todo o mundo indica que esses esforços são, no mínimo, problemáticos. Consequentemente, uma linha crítica de pensamento tornou-se mais saliente entre os estudos sobre a paz. Neste contexto, este artigo tem como objetivo problematizar a construção da paz em ambas as perspectivas gramsciana e foulcaultiana. Por isso, vamos explorar pontos de convergências e divergências em ambas as teorias, a fim de alcançar uma compreensão crítica da paz. Em última análise, o principal objetivo é evidenciar que a construção da paz no sistema internacional tem como objetivo a manutenção do núcleo da hegemonia através do poder biopolítico, exercida sobre a periferia.
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PDFDOI: https://doi.org/10.5102/uri.v11i2.2533
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