Eletrônicos: do lixo ao lucro: a escassez de matéria prima para a contínua produção de equipamentos eletrônicos e o peso para a reciclagem pós-consumo - doi: 10.5102/un.gti.v2i1.1576

Monica Igreja Prado

Resumo


O Brasil é o maior produtor per capita de lixo eletrônico entre os países emergentes, dentre eles México e China. Em nível global, a cada ano, os eletrônicos produzem cerca de 40 milhões de toneladas métricas de lixo, sendo que somente de 10 a 15 por cento desse total é adequadamente descartado, conforme dados de programa das Nações Unidas. Países da Europa, os Estados Unidos e o Brasil já estabeleceram políticas públicas para o e-lixo e a fase de implantação está em diferentes estágios em cada um deles. O eixo global comum da regulamentação é a responsabilidade compartilhada entre consumidor, comerciante, distribuidor e fabricante. Tópicos como consciência ética, risco ambiental e fatores de saúde podem contribuir para que os equipamentos eletroeletrônicos sejam produzidos e descartados adequadamente. Na outra ponta, a escassez de metais raros, necessários para a comercialização de mais objetos eletroeletrônicos, pode ser a alavanca de peso para a reciclagem pós-consumo. A título de exemplo, é possível recuperar 130 quilos de cobre em um milhão de celulares descartados. No Brasil, em 2010, estavam em circulação mais de 200 milhões de celulares, o que permite projetar a possibilidade de recuperar 26 toneladas de cobre.

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DOI: https://doi.org/10.5102/un.gti.v2i1.1576

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